quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Fotografia também é Arte

Projeto desenvolvido com os alunos do Projeto Período Integral Cavalgando para o Futuro.

Idade: 8 a 10 anos

As produções fotográficas deste projeto foram feitas pelos alunos no espaço PPI Cavalgando para o Futuro.


A fotografia, assim como a pintura ou a escultura, também pode ser um objeto de arte.
A fotografia transmite uma ideia, um sentimento, uma emoção, uma opinião, criando um canal de comunicação entre seu autor e receptor.



Tema: O BELO


Nesta proposta foi trabalhado o conceito de BELO e discutido quantas coisas bonitas existem ao nosso redor.
Este trabalho visa o desenvolvimento da sensibilidade e a valorização do local que frequentamos.





Autor: Lucas - 9 anos






Gabriel Tavares - 8 anos


Jaqueline Nascimento - 8 anos


Fernando Higuti - 8 anos




Tema: O FEIO


Na arte contemporânea nem tudo é bonito, porque sua intenção não é apenas agradar, mas propor reflexões.
Nesta proposta foi trabalhado o conceito de FEIO e qual a nossa contribuição, enquanto habitantes de um mesmo ambiente, para tornar o nosso local de convivência feio.
Este trabalho visa o desenvolvimento da sensibilidade, a reflexão sobre nossas atitudes e a nossa responsabilidade em preservarmos nosso ambiente.



Pedro de Oliveira - 7 anos (Vaso sanitário sem descarga)




Henrique Murakami - 8 anos (Torneira aberta)




Hugo Gonçalves - 8 anos (Porta quebrada e chão sujo)


Lucas de Lima - 9 anos (Lixo no chão)


Fábio Sposito - 8 anos (Torneira vazando)



Tema: SIMPLICIDADE


Nesta proposta foi trabalhado o conceito do SIMPLES e o quanto pequenas atitudes podem tornar nossa vida mais bela, assim como pequenas flores, que muitas vezes nem são percebidas, mas que deixam nosso local mais bonito.
Este trabalho visa o desenvolvimento da sensibilidade, da percepção e propõe uma reflexão sobre o valor que damos as coisas que temos em nossa vida.


Gabriel Tavares - 9 anos



Luzia Filatieri - 8 anos




Laura Fernanda Nunes - 7 anos


Luis Fernando Garcia - 9 anos





João Vitor Narciso - 8 anos




Tema: COMO UM PÁSSARO


Nesta proposta foi trabalhada a interpretação poética através de imagens, propondo ao aluno transportar-se para a poesia e imaginar-se como um pássaro.
Este trabalho tem como objetivo o estímulo a imaginação e o incentivo a leitura.


COMO UM PÁSSARO
Kelle de Paula

QUANDO OLHO PARA O CÉU
VEJO UM PÁSSARO A VOAR
E COM MINHA IMAGINAÇÃO
ME COLOCO EM SEU LUGAR.

QUE SERÁ QUE ELE VÊ
LÁ NA IMENSIDÃO DO CÉU?
SERÁ QUE ELE VÊ A NUVEM
COMO UM ALGODÃO-DOCE DE MEL?

SERÁ QUE VÊ CRIANÇAS
BRINCANDO OU PULANDO CORDA?
SERÁ QUE VÊ IDOSOS
CONTANDO SUA VIDA EM PROSA?

SERÁ QUE VÊ AS FLORES
COM TODO SEU COLORIDO?
SERÁ QUE VÊ ANIMAIS
PROCURANDO NA SOMBRA ABRIGO?

SERÁ QUE VÊ PESSOAS TRISTES
COM LÁGRIMAS NO OLHAR
OU SERÁ QUE VÊ PESSOAS FELIZES
ALEGRES A CAMINHAR?

EU QUERIA SER UM PÁSSARO
PARA LIVRE PODER VOAR
E NO AZUL DO CÉU
MEUS SONHOS REALIZAR.



João Emídio da Silva - 8 anos



Gabrielli Ramos - 8 anos



Henrique Murakami - 8 anos


Antonio Cantidio - 8 anos



Geovanna da Silva - 9 anos




Tema: SENTIMENTOS RETRATADOS

Esta proposta trabalhou a sensibilidade, a imaginação, a cooperação entre os colegas e a comunicação de ideias.
O objetivo desta proposta é mostrar que uma imagem pode transmitir um sentimento, uma emoção e que, nem sempre, o que uma imagem transmite realmente é verídico, podendo haver manipulação, por isso é preciso ser crítico e nem sempre acreditar no que se vê. (Como exemplo em anúncios e propagandas)



Gabriel Tavares - 9 anos (Tristeza)


Laura Cristina Ribeiro - 8 anos (Amizade)

Luis Fernando Garcia - 9 anos (Raiva)


Jaqueline Nascimento - 8 an0s (Perdão)


Maria Eduarda Fidelis - 8 anos (Carinho)


Aberto da Silva - 8 anos (Perdão)



Thauanny Silveira - 9 anos (Saudade)


Hyogo Ferreira - 8 anos (Solidão)




Tema: DO ARMÁRIO DE BRINQUEDOS...


Esta proposta trabalhou com a comunicação de ideias e preferências dos alunos.
Este trabalho teve como objetivo demonstrar a individualidade e percepção, além de estimular a criatividade e a composição harmônica de objetos.


Beatriz Neves da Silva - 9 anos


Laura Cristina Ribeiro - 8 anos



Thauanny Silveira - 10 anos


Rafaella de Souza - 8 anos



Antonio Cantidio - 8 anos



Tema: PRIMAVERA


Esta proposta trabalhou com as estações do ano, focando as características de cada uma e a percepção do aluno quanto ao tema.
O objetivo desta proposta é desenvolver a percepção e a sensibilidade, substituindo o desenho por uma fotografia que traduza seu entendimento sobre um tema estudado.


Yasmin Ribeiro da Silva - 9 anos



Pedro de Oliveira - 8 anos




João Vitor Narciso - 9 anos




Hyogo Ferreira - 9 anos




Caio Henrique - 8 anos

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Paisagens do Íntimo

Neste dia, saí de casa a caminho do pólo da faculdade mais cedo, sem pressa e a procura de novas sensações, novos olhares.
Reparei, logo que saí, no ipê em frente de casa, na sua carga de flores, no contraste do verde e amarelo com o azul do céu; percebi como aquelas cores me chamavam a atenção e resolvi fotografá-las, mas o vento não as deixava paradas, reparei, então, o quanto estava ventando naquele dia, o que tornava o calor do sol ameno.
Fui pelo trajeto de sempre, mas devagar, olhando a paisagem, reparando nas pessoas, nos animais e plantas.
De tudo que observei, as plantas foram o que mais me chamaram atenção. Embora estivesse no outono, estação fria e seca, o colorido das plantas despertou minha atenção. Os ipês, as primaveras e as pata-de-vaca estavam carregadas de flores e o brilho do sol e o azul, quase se nuvem, do céu realçavam suas cores.
Enquanto fotografava, percebia o brilho intenso do sol e sentia o frescor do vento. Respirei devagar, comecei a sentir mais a paisagem e a entender o que estava vendo, não com meus olhos, mas com minhas emoções.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Vídeo Arte Distintas Sensações

Vídeo Arte produzido para a disciplina de Tecnologia Contemporânea na Escola 3, refere-se as sensações contrárias a que somos expostos todos os dias, apesar do exemplo fogo e vento, vivenciamos várias sensações distintas diariamente.


segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Video Arte

Hoje, em oficina com Christus Nóbrega, professor de Tecnológias Contemporâneas na Escola 3 produzimos um video arte.
Depois de pensarmos, termos uma primeira ideia, aprimorarmos-a e mudarmos de ideia furgiu um vídeo produzido com fósforos, denominado Inquietação.

A saga das estudantes de Educação à Distância

Ao pensarmos na criação de nossa fotonovela decidimos fazer uma história que, mesmo em poucas páginas, fosse possível contá-la por completo e enquanto conversávamos, via mensagens virtuais, percebemos que uma preocupação era comum: o tempo para fazê-lo, já que todas nós trabalhamos e estamos estagiando, veio-nos, então, a ideia de contarmos a nossa história, nossas alegrias e preocupações e o anseio do final feliz.
Ao nos reunirmos para iniciarmos a produção ficou acertado que disporíamos as imagens sequencialmente, de acordo com a ocorrência dos vários momentos, acrescentando narrativas e diálogos, para que ficasse claro para quem a lesse todo o processo do ensino a distância: os obstáculos, as conquistas, as aprendizagens, as viagens, os cursos de extensão e a visita ao campus, enfm, todo o processo, ou nesse caso em particular, toda a trama.
Trabalhamos juntas, sugerindo, ouvindo, opinando, pesquisando em arquivos fotográficos, nos fotografando e elaborando os textos na intenção de que textos e imagens que se conjugassem e contassem a síntese de nossa história, com final feliz.

Toma Lá Dá Cá

Toma Lá Dá Cá é um programa exibido pela Globo, destinado ao público adulto, com assuntos baseados nos relacionamentos familiares, vizinhança, questões financeiras e profissionais; não se preocupa em afirmar valores, mas há uma relação de amizade entre os personagens; Copélia e Deise expõem a tolerância a liberdade sexual e a homossexualidade; os valores políticos e de poder são relacionados à corrupção e beneficiamento próprio; a ética também é mostrada em segundo plano, após os interesses de cada um.
O conceito de justiça é passado quando, no final do programa, as tramoias, não dão certo e acabam, eles próprios, sendo passados para trás ou expostos ao ridículo.
Quanto ao trabalho há o conceito de que este é necessário para conseguir manter-se financeiramente, não há discriminação, é visto como uma necessidade.
O amor não é retratado de forma idealizada, mas estruturado na convivência.
A liberdade e a diversidade sexual são apresentadas como algo presente, que muitas vezes choca e é questionada, mas aceita, tolerada pela maioria deles.
Em ambos os casais, ao discutirem questões, na maioria dos casos, é a vontade feminina que prevalece, o filho adolescente questiona, mas é submetido às vontades dos pais, já os jovens precisam se manter com seu próprio dinheiro, não correspondem aos sonhos nem as vontades de seus pais; todos convivem com a personagem homossexual, mas tratam-na com piadas e comentários sobre seu comportamento, algumas vezes demonstram-se assustados com suas atitudes; a empregada doméstica é retratada sem muitos direitos, trabalha nas duas casas, quer sempre participar das conversas contando as causos de sua terra natal, Isadora é a mulher “burra” e Copélia a ninfomaníaca.
As roupas retratam as características das personagens, as mais dedicadas ao lar e a família se vestem de modo mais “comportado”, já os que carregam uma personalidade mais voltada para a sexualidade usam roupas mais chamativas e os rapazes um estilo jovem.
No programa não há valorização das diferenças, é evidente a predominância de pessoas claras, em especial loiras; não há negros no elenco.
Dona Álvara, Copélia, Bozena e Dona Deise são retratadas com suas características mais desatacadas: a sindica como louca, Copélia com maquiagem carregada e roupas que destacam o corpo, a empregada como inconstante emocionalmente e muito faladeira e Dona Deise com características masculinas ressaltadas.
Há propagandas de produtos femininos e alimentícios, destinados ao público do programa. A personagem Celinha, uma prendada dona de casa e que gosta de agradar a família associa-se aos produtos alimentícios e todas as personagens femininas divulgam produtos de beleza.
O programa trouxe vários bordões, que estão sendo repetidos na sociedade.
As situações que são vividas dentro do condomínio e entre os dois apartamentos podem ser comparadas e servir como exemplo em situações reais.
Se pudesse reescrevê-lo convidaria atores negros para participarem do programa, sem colocá-los como empregados ou estereotipá-los.



Show de Truman

Show de Truman é um filme que discute a manipulação e a possessão da televisão sobre as pessoas, o egocentrismo e a falta de ética de quem comanda os programas para alcançarem seus objetivos.
A história gira em torno de Truman Burbank, corretor de seguro que, sem saber, tem sua vida filmada e transmitida ao vivo desde seu nascimento, vinte e quatro horas por dias em uma cidade cenográfica, convivendo com atores dirigidos para conduzirem todos acontecimentos e que ao perceber que sua vida é uma farsa, resolve buscar sua liberdade de Cristhof, criador do reality show, que não se importa e nem se culpa por manipular a vida de Truman e de Sylvia, uma atriz que revoltada com aquela situação se propõe a agir, contando a ele a verdade sobre sua vida.
Há diferenças de interesses entre os personagens; Truman sonhava em encontrar novamente a mulher que lhe despertou tanto sentimento, ser um aventureiro e viajar pelo mundo; Cristhof ser o criador e diretor de um programa notável, ter seu nome gravado na história da televisão e Sylvia libertar o protagonista desta história para que livres pudessem viver suas vidas como desejassem.
Os interesses individuais de Truman e Sylvia eram diferentes dos de Cristhof e vice-versa, e a realização de um dependia da não realização do outro.
A mídia sustentava os interesses de Cristhof, a veiculação, as reportagens, as propagandas apresentadas e a pesquisa da reação do público mantinham o programa e a manipulação da vida de Truman.
Há relação entre os fatos tratados no filme e na vida real, cada vez mais pessoas expõem suas vidas, aceitam ser filmadas e expostas, convivendo com câmeras todo o dia e este tipo de programação favorece a audiência das emissoras; pessoas comuns sentem-se atraídas pelo poder de conhecer e acompanhar a vida de outras pessoas, seja por idealizar uma vida como a dos participantes, seja para “aprenderem” com a comparação de suas atitudes e as atitudes expostas e “corrigidas” nestes programas.
É difícil afirmar se o filme se baseia na vida real ou o contrário, é uma ficção que está cada vez mais real, todos os dias é possível assistir histórias reais na mídia, pessoas que se submetem às câmeras e histórias que são manipuladas, pois não há como afirmar que o que é transmitido é real ou se está sendo dirigido para parecer que seja, o fato é que verídica, dirigida ou manipulada, as câmeras estão invadindo a vida privada e o público esta, cada vez mais, cativo.